terça-feira, 18 de maio de 2010

Fênix

Fênix...


Eu,
prisioneiro meu
descobri no breu
uma constelação.
Céus,
conheci os céus
pelos olhos seus
Véu de contemplação.
Deus,
condenado eu fui
a forjar o amor
no aço do rancor
e a transpor as leis
mesquinhas dos mortais.



Vou,
entre a redenção
e o esplendor
de por você viver.
Sim,
quis sair de mim
esquecer quem sou
e respirar por ti
e assim transpor as leis
mesquinhas dos mortais.
Agoniza virgem Fênix
(O amor)
entre cinzas, arco-íris e esplendor
por viver às juras de satisfazer
o ego mortal.
Coisa pequenina,
centelha divina,
renasceu das cinzas.
Onde foi ruína
pássaro ferido
hoje é paraíso.
Luz da minha vida,
pedra de alquímia
Tudo o que eu queria
Renascer das cinzas.
Quando o frio vem
nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
a luz da escuridão
e a dor revela a mais
esplêndida emoção
O amor...

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